Durante a Idade Média supostamente existiu um guerreiro que vivenciou diversas aventuras, liderando uma guerra em favor da Inglaterra contra os saxões por volta do sećulo V. Mais tarde suas experiências parecem ter se convertido em histórias folclóricas, sendo difícil separar realidade do caráter lendário.
O Rei Arthur foi mencionado pela primeira vez como herói entre os séculos IX e X por povos bretões. A fama de guerreiro advém das histórias de batalhas que esses povos assim transmitiam e foi se propagando e recebendo novas nuances com a passagem do tempo.
Para os historiadores modernos, de fato pode ter existido um Rei Arthur, mas ele está longe do ídolo eternizado por essas lendas, onde ele representa um figura pomposa, de armaduras gigantescas, de grandes posses e castelos, que saiu ao mundo combatendo inimigos em favor de sua amada. Essa menção cavalheiresca é rejeitada por muitos estudiosos.
Somente uma lenda? Quem foi o “Rei” Arthur?
O Geoffrey Ashe da universidade de Cambridge é um dos historiadores que compactuam pela real existência do histórico Arthur, mas não como o conhecemos no momento atual. Na verdade o seu nome verdadeiro teria sido Riothamus que possui o sentido de “rei supremo”.
Alguns estudiosos consideram também que Arthur poderia ter sido o nome de batismo da figura. Ashe acredita que o homem tenha sido um soldado e que tenha exercido o seu papel em diversas campanhas de contra os invasores do país de Gales, que fica na Inglaterra.
Há também uma vertente que atribui a um rei do século V a identidade do lendário Rei Arthur, enquanto uns relatam que ele apenas trata-se de uma homenagem a um deus de origem celta, e que por isso não existem provas reais de sua vida, ou de suas façanhas.
O Rei Arthur e os premiados com a Távola Redonda
Cercada de histórias dignas de epopeias, a Távola Redonda foi vinculada ao Rei Arthur defensor do reino da Inglaterra contra os saxões, esse que os historiadores mencionamos ser do século V. Apesar de muitas versões sobre o objeto, a mais interessante parece a da criação desta por ideia de Arthur como um meio de mostrar igualdade entre o rei e seus cavaleiros.
Aqueles que ficavam na Távola Redonda tinham a visão de todos e eram considerados os cavaleiros mais corajosos do reino. Dentre os códigos do grupo estava a justiça, o respeito para com mulheres e crianças e a busca pela perfeição humana.