Nasa descobre moléculas de água na Lua

Publicadas nesta segunda-feira (27), duas pesquisas diferentes, que divulgam a presença de moléculas da água na Lua, foram publicadas na revista científica Nature Astronomy. Um deles foi dirigido pela Nasa, agência espacial estadunidense de grande relevância.

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Segundo a agência, os compostos H2O estão presentes no interior de grãos minerais. A descoberta é de extrema importância no meio científico por se tratar da primeira comprovação de água no satélite natural.

Enquanto a pesquisa da Nasa aponta que a água está contida em grãos, a outra pesquisa publicada no mesmo inventário, desenvolvida pela Universidade do Colorado, indica que algumas pequenas crateras no solo lunar podem abrigar água congelada.

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Nasa descobre moléculas de água na Lua
Fonte: (Reprodução/Internet)

Estudo é a primeira comprovação química de água na Lua

O estudo da Nasa focou no lado lunar que recebe luz do Sol. Ao constatar que existem moléculas de água em minérios, a agência demonstrou uma “prova química” da existência do composto. Casey Honniball, da Nasa e autora da pesquisa, afirmou que a água não se encontra congelada e nem líquida.

Os dados foram coletados pelo observatório Sofia, uma aeronave do tipo Boeing 747SP com alterações que a acrescentaram um telescópio que pode visualizar o sistema solar de forma mais ampla e específica.

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Sofia conseguiu apontar moléculas aquáticas em uma das crateras da Lua mais visíveis do planeta Terra, a Cratera Clavius. O estudo concluiu que foi a primeira vez que foi possível distinguir H2O de OH, a hidroxila que já era conhecida como constituinte do solo lunar.

Descoberta pode ser útil para base lunar humana

Em entrevista ao G1, o astrônomo Cássio Barbosa ressaltou a importância da publicação do estudo da Nasa, como uma confirmação direta de que há água na Lua. Cássio ainda lembrou que as pesquisas anteriores ainda levantavam dúvidas, mas que esse resultado trouxe uma resposta mais robusta.

Segundo o astrônomo, o fato pode servir à uma estratégia da Nasa de colonização lunar. Os motivos seriam que o hidrogênio quando queima libera muita energia, podendo se tornar combustível, enquanto o oxigênio pode sustentar a atmosfera de uma base lunar.

O recurso aparece um um bom momento para a agência espacial norte-americana, pois está sendo desenvolvido o programa Artemis, que prevê o envio de humanos para Lua, e dentre eles, a primeira mulher.

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