Crânio de babuíno pode ser pista sobre terra misteriosa narrada por antigos egípcios.

Os fósseis falam muito da história humana, tanto que quando um é encontrado, são feitas diversas pesquisas e análises de sua estrutura. São achados fósseis de animais e pessoas do século passado constantemente pelos arqueólogos. 

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Um crânio de babuíno que foi encontrado no Egito e está no Museu Britânico, pode dizer muito sobre uma terra misteriosa que os egípcios se referiam. A terra mágica foi nomeada como Punte ou Reino de Punte.

Ainda não se sabe muito dessa terra mágica, mas foi confirmado que a população do Egito acreditava firmemente na teoria. Os especialistas não possuem muitas pistas do local, mas de fato ele existiu, há cerca de 4.500 anos. 

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Crânio de babuíno pode ser pista sobre terra misteriosa narrada por antigos egípcios.
Fonte: (Reprodução/Internet)

Fóssil de babuíno tem 3.300 anos 

A Punte ou Reino de Punte era uma região da África Oriental cuja, até o momento, sua localização ainda não foi identificada. De acordo com algumas hipóteses, os especialistas acreditam que a localização pode ser a Somália, a parte da Etiópia, ao sul da Núbia ou até mesmo ao Omã.

Durante uma pesquisa realizada nas prováveis localidades do Reino de Punte, foi encontrado o crânio de um babuíno que pode falar muito sobre a tal terra mágica. O fóssil é de cerca de 3.300 anos atrás e está guardado no museu britânico. 

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O fóssil do babuíno foi encontrado no século XIX, na antiga cidade de Tebas, e durante a análise da peça foi descoberto que ele não nasceu no Egito. Os pesquisadores compararam a proporção de estrôncio no esmalte dos dentes com outros 31 babuínos modernos do leste da África.

Com isso, os especialistas perceberam que o babuíno, provavelmente, teria nascido onde a Punte estaria localizada. No entanto, esse só foi o começo da investigação, é o que afirma Pearce Paul Creasman, arqueólogo do American Center of Oriental Research. 

Tratamento ginecológico mais antigo do mundo 

Ainda no Egito, também foi encontrado um esqueleto de uma mulher de quatro mil anos e que pode revelar evidências do tratamento ginecológico mais antigo. Os fósseis da adulta foram encontrados em uma tumba coletiva no Egito Antigo. 

Segundo os estudos dos especialistas, a egípcia pertencia à classe alta no Egito Antigo, e sua pelve apresentava um grave trauma. Durante a análise do esqueleto da mulher, foi possível perceber que a mesma passou por um tratamento médico. 

Esse tratamento médico foi escrito em papiros egípcios antigos que explicaram como funcionava a medicina da época. Especula-se que a mulher tenha sido tratada através de fumigações encontradas em papiros. 

O esqueleto estava com suas pernas enfaixadas e com envoltórios de linhos, e uma tigela de cerâmica com restos orgânicos carbonizados ao lado de sua pelve. Os cientistas da Universidade de Jaén (UJA) acreditam que o trauma pode ter sido por conta de uma queda. 

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