CNE aprova texto que deve juntar os anos letivos de 2020 a 2021

Nesta terça-feira (6), o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou a união dos anos letivos de 2020 e 2021, e também a validade do ensino remoto até o final do ano que vem.

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A decisão deve valer para todas redes de ensino do Brasil, sendo elas públicas, privadas ou de quaisquer tipo existente. Além disso, as diretrizes também vão da educação básica até a superior.

Entretanto, a aprovação do Conselho não é obrigatória. O texto ainda necessita de homologação pelo Ministério da Educação (MEC), e depois pode entrar em vigor de forma facultativa.

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CNE aprova texto que deve juntar os anos letivos de 2020 a 2021
Fonte: (Reprodução/Internet)

Alunos não precisão cumprir carga mínima de horário

O texto aprovou também um ano letivo “suplementar” para os alunos do 3º ano do ensino médio. Ao todo, o documento buscou facilitar a aprovação escolar, e para isso editou alguns critérios de avaliação.

A priori, alunos do ensino fundamental recebem uma “especial atenção” para aprovar os estudantes da etapa. Isto porque é nela onde se encontra o índice mais algo de reprovação e evasão escolar.

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O texto sugere um novo currículo escolar, chamado pelos integrantes do CNE de “continuum”. A junção do ano de 2020 e 2021 ajudaria na não reprovação do final do ano de 2020. Desse modo, os dois anos do calendário se tornariam apenas um.

Por fim, o documento incluiu a proposta de que a obrigatoriedade de dias e carga horária anual mínima no ensino infantil, fundamental e médio fosse extinta até a existência de uma vacina contra a Covid-19.

São Paulo irá aderir à sugestão do CNE

Nesta terça-feira (6), o secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, anunciou que a rede estadual de ensino do estado irá aderir ao novo currículo que une 2020 e 2021.

O governante acrescentou que a proposta será aplicada para que os alunos sejam aprovados. O ano letivo dividido em oito bimestres deve ajudar no aprendizado dos estudantes, depois do que foi perdido.

Ministro aponta que governos estaduais devem combater a desigualdade

Em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”, o ministro da Educação Milton Ribeiro, falou sobre o papel do MEC para reparar a desigualdade no acesso às aulas remotas durante a pandemia.

“Não foi um problema criado por nós. A sociedade brasileira é desigual e não é agora que a gente, por meio do MEC, que vamos conseguir deixar todos iguais”, respondeu Ribeiro.

Milton Ribeiro ainda disse que os casos de alunos, que não possuem internet ou aparelhos eletrônicos para assistir às aulas, devem ser tratados pelos estados e municípios. Na mesma ocasião, o ministro disse que homens são gays, pois vinham de ‘famílias desajustadas’.

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