Foguete da SpaceX decola com quatro astronautas rumo à Estação Espacial Internacional

Neste domingo (15), quatro astronautas sendo três americanos e um japonês, decolaram dos Estados Unidos rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) em um foguete da empresa SpaceX

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A bordo estão os americanos Michael Michael Hopkins, Victor Glover e Shannon Walker, e o japonês Soichi Noguchi. O foguete foi nomeado como Falcon 9 e iluminou a paisagem noturna. 

O Falcon 9 foi equipado com um novo sistema de transporte espacial da Nasa, depois de nove anos dependendo dos foguetes Soyuz, da Rússia. Ele decolou sem nenhuma falha do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. 

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Foguete da SpaceX decola com quatro astronautas rumo à Estação Espacial Internacional

Tripulantes do Falcon 9 ficarão no espaço por 6 meses 

Em menos de três minutos após a decolagem do Falcon 9, a uma altitude de 90 quilômetros, o veículo voava a 7000 km/h. O primeiro nível da nave se desprendeu para voltar à Terra, e será utilizado em uma missão prevista para 2021, que também levará quatro astronautas à ISS. 

Segundo a empresa, o segundo nível do foguete seguiu o seu circuito normal. De acordo com os cálculos da equipe espacial a viagem levará 27 horas e meia e a cápsula Dragon deverá acoplar com a ISS por volta de uma hora da manhã (horário de Brasília) da terça-feira (17). 

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Dois russos e um americano estão esperando os tripulantes na ISS, onde os mesmos ficaram por seis meses. O voo operacional dará continuação à missão de demonstração que foi realizada de maio para agosto, no qual alguns astronautas foram levados para a ISS e trazidos com segurança à Terra. 

Laços espaciais entre Rússia e Estados Unidos estão enfraquecendo 

Atualmente, a cápsula Dragon da SpaceX é o segundo dispositivo do mundo que é capaz de chegar à ISS, ao lado da criação russa Soyuz. O foguete da Rússia leva tripulantes à base espacial desde 2011, depois que os EUA pararam de realizar vôos com ônibus espaciais há nove anos. 

No entanto, a Nasa ainda espera continuar cooperando com a Rússia. Para isso, a agência espacial propôs que o país facilite lugares para seus astronautas em futuras missões e também que os americanos continuassem a usar o Soyouz regularmente. 

O administrador da Nasa, Jim Bridenstine, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (13), disse que a negociação se trata de uma troca de lugares e limitou-se a dizer que as discussões estão em andamentos há meses. No entanto, sabe-se que a relação entre Washignton e Moscou no âmbito espacial estão se enfraquecendo. 

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