Diferenças Entre a Carbocisteína e Formol, Veja Como Age nos Cabelos.

O cabelo dos sonhos de muitas mulheres e homens normalmente é aquele que não precisam de nada além de uma lavada no banho para secarem lindos e perfeitos. Quem não gostaria de economizar o tempo gasto, realizando um alisamento de cabelos, não é mesmo? Bom, em busca desse objetivo, surgiu no mercado a chamada escova progressiva.

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Essa escova vem sendo amplamente utilizada há anos, pois se tornou a melhor solução para muitas pessoas que buscavam esse tipo de resultado imediato. Entretanto, muitos especialistas e estudos realizados ao longo do tempo, já confirmaram que a beleza produzida pela escova progressiva é artificial.

Carbocisteína e Formol

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Escovas à base de formol

Os cabelos brilhosos vêm ao custo de perda de movimento e fios quebradiços. Esse tipo de escova, à base de formol, é muito popular justamente por apresentar ótimos resultados imediatos. Porém, após um certo tempo de uso, as substâncias químicas presentes na composição acabam por destruir o cabelo e a raiz.

Por muitos profissionais – não só da área de cosméticos, mas também da área de saúde – a substância formol é o grande vilão da escova progressiva. Isso porque ele é o principal causador de danos à saúde de quem faz uso desse tipo de procedimento. Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu o seu uso.

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Como age o formol nos cabelos

O formol é uma mistura homogênea de água e um aldeído, conhecido como metanal. Ao entrar em contato com o cabelo, no entanto, os fios perdem a sua proteção natural, pois o aldeído derrete a cutícula para invadir a segunda camada do cabelo (córtex) e chegar à medula. É esse processo de mudança na estrutura do cabelo capaz de deixá-lo liso.

Dessa forma, o uso contínuo de produtos que contenham essa substância pode ter um efeito contrário. Isso significa que o cabelo acaba ficando “viciado” no produto e, após uma certa quantidade de aplicações, ele passa a não fazer mais efeito. O uso incorreto do formol também pode acarretar irritações, ardências, coceiras, queimaduras, inchaço, descamação da pele, entre tantos outros malefícios à saúde.

Escovas à base de carbocisteína

A escova de carbocisteína surgiu no mercado como uma alternativa à escova progressiva. Com a, cada vez maior, conscientização do mercado consumidor sobre os malefícios causados pelo uso contínuo do formol, novas opções de produtos alisantes tiveram que ser oferecidas.

Apesar de ser vendida como um alternativa ao uso do formol, a escova de carbocisteína possui efeitos muito parecidos com a sua concorrente. A cisteína é um aminoácido e, sozinho, não tem efeito alisante nos fios. Para que a escova forneça o efeito desejado é preciso que haja outros componentes atuando.

Como age a carbocisteína nos cabelos

A carbocisteína, conforme já dito, não age sozinha, ela apenas abre os caminhos para que alisamento seja mais bem feito, promovendo a quebra das cadeias de enxofre dos fios. Dessa forma, a ação do calor da chapinha consegue alisar os fios e moldando no formato desejado. Entretanto, para manter os cabelos lisos por mais tempo, é preciso reconstruir as pontes de enxofre.

Normalmente, quem faz esse trabalho é alguma substância química conservante, podendo ser ácido acético, ácido glioxílico e até mesmo formol. Ou seja, a carbocisteína por si só não é capaz de alisar os cabelos sozinha. Ela precisa atuar conjuntamente com outras substâncias e, uma delas pode sim ser o formol. Por isso, muito cuidado. Caso esteja optando por fazer uso da escova de carbocisteína como uma alternativa menos nociva à sua saúde, verifique a composição e se certifique de que o formol não está presente na composição.

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