Betametasona – Bula
A Betametasona é um medicamento com ação anti-inflamatória, antialérgica e anti-reumática.
Indicações do uso da Betametasona
É indicada para aliviar sintomas como coceira, vermelhidão, alergias, condições dermatológicas, colagenoses, inflamação dos ossos, articulações e tecidos moles ou câncer.
Laboratório e Referência
Esse medicamento pode ser encontrado como pomada, comprimidos, gotas ou injetável e seu uso deve ser feito somente sob indicação médica. Vendido por exemplo com os nomes de Dipronil, Dibetan ou Diprospan. Alguns cremes e pomadas que tem na sua composição a betametasona são: Betnovate, Candicort, Dermatisan, Novacort e Quadriderm.
Dosagem da Betametasona
Pode sem encontrada em forma de cartela com 20 comprimidos de 0,5 mg, pomada de 30 g com concentração de 1 mg ou elixir (líquido) em frasco de 120 ml com concentração de 0,1 mg por ml por exemplo.
Posologia e tempo de tratamento da Betametasona
O uso deve ser de acordo com a indicação médica. Para a dose inicial recomendada deverá ser levada em conta a doença a ser tratada, gravidade e na resposta ao tratamento.
Para adultos a dose inicial de betametasona elixir pode variar de 0,25 mg a 8 mg por dia, dependendo da doença em tratamento. Caso a doença não melhore após certo tempo, procure seu médico. A dose máxima diária é de 8 mg/dia.
Para crianças a dose inicial varia de 0,017 mg a 0,25 mg por kg de peso por dia. Ou 0,5mg a 7,5mg por metro quadrado de superfície corporal. A dose máxima diária para uma criança de 20 kg, por exemplo, é de 5 mg/dia.
Após uma boa resposta ao tratamento o médico reduzirá gradativamente a dosagem até atingir a dose de manutenção, que é a menor dose com resposta clínica adequada.
A dose diária deve ser ingerida em uma única tomada preferencialmente pela manhã.
Efeitos do uso da Betametasona e efeitos colaterais
A betametasona elixir possui um potente efeito contra inflamações, contra o reumatismo e contra alergias, sendo ainda utilizada no tratamento de outras doenças que respondem aos corticosteroides (medicamentos especialmente utilizados em processos inflamatórios e imunitários). O início de ação de betametasona é de cerca de 30 minutos após sua ingestão.
Alguns efeitos colaterais incluem pressão alta, coceira, fraqueza e dor muscular, perda de massa muscular, osteoporose, faturas vertebrais, inflamação do pâncreas, distensão abdominal, esofaringite ulcerativa; comprometimento de cicatrização dos tecidos, esquimoses, eritema facial, aumento da sudorese, vertigem, dor de cabeça, irregularidades menstruais, desenvolvimento de Sindrome de Cushing, diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestações clinicas de diabetes e aumento das necessidades diárias de insulina ou agentes hipoglicemiantes orais; cataratas, glaucoma e insônia.
Contraindicações no uso da Betametasona
A betametasona é contraindicado a quem apresenta sensibilidade a ela ou a algum dos componentes da fórmula, ou outros corticoides. Também é contraindicado no caso de gravidez ou amamentação (neste caso o médico deve avaliar os benefícios), em crianças com menos de 12 anos e quando existem infecções.
O uso de betametasona não deve ser administrada no músculo em pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática. Não deve ser aplicado na veia ou na pele em casos de pacientes com colite ulcerativa não específica, se houver possibilidade de perfuração iminente, abscesso ou outra infecção piogênica, diverticulite, anastomose intestinal recente, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência renal ou hipertensão, osteoporose e miastenia.
Interações da Betametasona com outros medicamentos
Deve ser informado ao médico se estiver fazendo o uso da Sibutramina juntamente com medicamentos como agentes redutores do peso, descongestionantes nasais, antidepressivos, antitussígenos, medicamentos para enxaqueca ou outros medicamentos que não precisam de receita médica para serem adquiridos.
Durante o tratamento não deve fazer uso dos seguintes medicamentos, por produzirem efeitos indesejáveis a interação deles com a betametasona:
Anfotericina B, cumarínicos, digitálicos,Anfotericina B; anticoagulantes cumarínicos (varfarina); ácido acetilsalicílico (em casos de hipoprotrombinemia); diuréticos poupadores de potássio; estrogênios (hormônios femininos); efedrina e rifampicina; Fenobarbital; glicocorticoides; hipoglicemiantes orais; hormônio do crescimento.
Anti-inflamatórios não hormonais como ácido acetilsalicílico e álcool pode resultar em aumento da incidência ou gravidade de úlcera no estômago e duodeno.